Os casos aumentam na Europa. Portugal afunda-se.
Como tudo isto é dramático e comovente. A Europa continua a não buscar ou seguir as boas práticas, procurando na Ásia o “remédio profiláctico” no controle da doença. Em Março, quando a pandemia “rebentava” na Europa, estávamos 2 meses à frente da China - o epicentro da pandemia! -, e da Ásia, em matéria do que podia ser feito. Em Janeiro eu regressava da China para Portugal, com máscara posta na cara, e tinha gravadas, na memória, regras básicas a cumprir. À data de hoje, com o gigante asiático a libertar-se deste pesadelo, nós mergulhamos na mais profunda das crises. Tendo feito a melhor gestão da pandemia, a economia da China continua a recuperar e cresce 4,9% no terceiro trimestre. Sobrevive, um paradigma diferente, na Europa. Portugal rege-se pelo padrão europeu. Os governantes deslocam- se para o lado da crise com uma rara agilidade, inocentando-se de responsabilidades, colocando-se à varanda dum olhar prudente e conselheiro. Convertem-se numa espécie de prestadore...