Marraqueche II

Capital do Antigo Império Marroquino, Marraqueche possui o maior mercado tradicional do país, a par de uma das praças mais movimentadas da África, a Djemaa el Fna que abriga acrobatas, vendedores de água, dançarinos, músicos e barracas de comida.

São aos milhares nos souks repletos de vielas prenhes de tendinhas que se entrecruzam e desaguam em praças. Comércio raro de antiguidades, passando ainda por tapetes, cristais, cerâmica fina e joias. Em algumas partes do mercado, as especiarias dominam o ar e as lojas oferecem frutas secas a víveres. Podem- se ver os artesãos trabalhando com metalurgia ou madeira.

Trabalhadores vigorosos. Todas as idades. Argutos, entram astutamente no jogo. Definir preços e sustentá-los em uma negociação é um desafio constante. Sempre que necessário trabalham em cadeia acelerando o networking pessoal… Também se vislumbram devaneios, - olhares e palavras maliciosas!- mas de uma sofisticação estudada!

O tempo obriga- nos a parar… um tempo que insiste em passar com um ritmo próprio, alheio ao ritmo ocidental, e muito atento aos adhans que incitam os fiéis às orações, chamadas feitas a partir dos minaretes ou do exterior.

Meca ainda privilegiada de um turismo selectivo, com uma lista variada de hotéis de luxo e charme, - dos melhores hotéis do mundo!- bares e restaurantes memoráveis onde se destaca a culinária contemporânea, sobretudo de influência francesa. La Mamounia, mítico palácio marroquino, reina como o ícone do luxo. Outras referências de luxo são os Amanresorts e a consolidação de pequenos riads de charme que se implantaram em Marraqueche.